Acorda-me, chama-me, clama-me, faça-me o que você quiser
Só me chacoalhe, me bata, grite e disserte sobre o que realmente você quer!
Por que não querem saber das causas, apenas julgam os atos?
Por que esse meio é tão complicado, o exato prevalece sobre o humano?
Sejamos todos antiéticos, brigaremos todos entre si?
Será que é o que buscam: enlouquecer para corretamente a gente agir?
Quanto mais penso, mais restringentes são os reveses…
Concluo que sou apenas um objeto de manobra; devo pôr em raciocínio
Cada mudança em um segundo só.
Deixe-me entender as coisas; dai-me um tempo, por gentileza,
A fim de pensar exatamente o que você pensa e quer eu pense afim
Já basta o cansaço, o medo, os equívocos e os nuances
Que os outros imperam sobre mim.
Quero ser outro, o mesmo, o único, mais um que pensa, que cresça, que chega ao fim.
.
.
.
Respira fundo, não chore, não grite, apenas se abra e acredite em si.
Tu és capaz de tudo e a todos, solicite um tempo a confiar e sentir.
A confusão faz parte da vida, seu biológico também é assim.
A conclusão precisa de um excesso, de uma reciclagem, de um filtro e de um estopim.
Só se acalme, relaxe, se anime e conclua que esse caos terá um fim.
Que esse fim será o início de agir com razão e também com retorquir.
Faz parte da vida, principalmente em sua idade
Achar que descobriu tudo mas sente que não descobriu nada.
A vida é atroz, é confusa, muda a cada instante
E você age e reage para tudo isso seja sintoma
De um mundo doente, mas que persuade a todos dizendo que isso faz bem.
Colabore ao agir com consciência
Elabore um plano de fuga ao inconsciente estar.
É complicado, mas é tudo aplicado para que se sinta normal e irregular.